Ele espera. Pacientemente em meio ao desespero. Aquele desespero calmo que ele conhece tão bem.
"Onde estás?", pergunta. Mas não há resposta. Pelo menos não audível. Já aprendera a ser par-tido.
Mas ansiava por ser um. Um feito de dois. Nós feitos de nós. Laço feito de abraço. Como o compasso que encontrou seu papel e se coloca a com-passar.
Ele era dela. Ainda que a não conhecesse.
Cansara-se de se enganar. Não mais queria se ilud-ir. Preferia estar quieto e em silêncio.
Tenha paciência desespero. Em breve será tempo de desenhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário